Carlota parece que nasceu ontem. Ela nota a forma como a olho. Vejo-a com interesse, e que mais? Custa-me a dedicação. No entanto olho-a e ela finge provar, mais uma vez, que é natural ser olhada. Faz-se de distraída. Quando entrava não era preciso o casaco, o cachecol, e outras peças de roupa que eu gostava de poder cheirar. Logo tinha a distracção dos seus ombros à frente. Carlota faz-se de desentendida. Eu não nasci ontem.
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