terça-feira, 31 de março de 2009

Foi o livro

Li as últimas páginas de Hambre ao pé da ria, como nos dias que faz sol. Depois fui comprar uma baguete, uns iogurtes e queijo. Pousei o livro enquanto metia as coisas no saco e a empregada riu-se e perguntou-me se foi culpa do livro.
Hambre é um livro sem comparação, ontem na biblioteca peguei no livro que «deu» a Knut Hamsun o Nobel, La Bendición de la Terra, e foi uma estopada. Não há ironia nenhuma no título. Em Hambre também não havia mas como é uma obra-prima do naturalismo não fazia falta. Hamsun deixou tudo na primeira obra e depois acalmou-se. Assim é que é.

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