Gosto muito de Bolaño porque faz parte da minha lista do «estudo incessante do pior», mas sobre o «mito» este artigo é esclarecedor: "Lo cierto es que Bolaño siempre fue un contestatario; nunca un subversivo, ni un revolucionario involucrado en movimientos políticos, ni tampoco un escritor maldito (...) sino un contestatario, tal como lo define la Real Academia: "Que polemiza, se opone o protesta contra algo establecido".
O resto é «pin» ao estilo «Che» e vaidade por um livro, de Bolaño o único que vai existir, que só aparece enquanto «objecto portátil», a fazer as vezes da leitura mesma, que às vezes não é alegre e é fodida. Um livro que, apesar de grosso, consegue conferir uma pele suave, uma fina camada «intelectual», que de repente é tão interessante como o baton vermelho. Mas a leitura, essa, continua a ter exactamente o mesmo peso equilibrado – igual ao litro.
Sem comentários:
Enviar um comentário