sábado, 11 de julho de 2009

O grande sonho do paraíso

Paris, Texas

É uma sorte quando, não estando com os copos, vejo a dobrar. Encontro muitas semelhanças entre os estilos de Sam Shepard e Raymond Carver, actualmente o meu escritor para a praia.

11 comentários:

  1. Carver foi o meu escritor de fim de semestre. O outro tipo não sei quem é, ainda.

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  2. é bacano. andas ler o quê dele?

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  3. Um livro de contos de edição póstuma. Em espanhol: Si me necesitas, llámame. Tou a gostar. Muito norte-americano.

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  4. tenta arranjar por aí o where i'm calling from. e alguns poemas dele também são jeitosos. eu não gosto de literatura americana, mas há malta dessa onda dos contos, tipo Malamud que tem a sua graça. Aquele francês, o Ponge, também é desse género. Mas enfim.

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  5. Já estava a estranhar... Vou procurar. Até porque este estou quase a terminar.

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  6. Estranhar o quê? Foda-se, mais vale ficar calado.

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  7. Já estava a estranhar não teres reservas em relação à literatura norte-americana. Mas percebo que gostes destes gajos «pela estrada fora», mas que ocupam o tempo livre a rachar pilhas de lenha, como num conto do Carver. Eu também prefiro estes gajos. Embora noutro registo também goste do Roth, do Capote ou do Bellow. E tu com esses já não serias tão simpático.

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  8. Pá, mas não tem a ver com a bichanice deles. Considero a literatura do século XX uma literatura menor. Excepto uns 20, 30 autores, acho tudo um lixo. Mas isto sou eu.

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  9. É verdade que a literatura do século XX carece da beleza que vinha da filosofia e da herança judaico-cristã. Mas lá por ser menos «bela» não significa que seja menos humana. Se se pensar na pintura acontece o mesmo e até é mais evidente. E deixa-me «puxar a brasa»: para isso muito contribuiu um gajo chamado Freud. Depois de Nietzsche ter abandonado o homem à sua sorte, Freud abandonou o homem ao seu «azar». Tudo o que dizes são factos. Mas depois para as tuas apreciações arrancas com um pressuposto cristão, como aliás o Gonçalves, que não é o meu. Há uns anos li um livro do Hesse (editado pela Guimarães, não me lembro agora o nome mas tenho-o algures) e não me deixou grande memória. A propósito de Hesse lembro-me realmente das palavras Nietzsche quando diz, com ironia, que é preciso enturvar as águas para que pareçam «profundas». Eu gosto de gajos verdadeiramente biográficos, irrepetíveis, com uma cultura abrangente e não especializada ou exclusiva. Mas não vejo necessidade de repassar dois mil anos de história para escolher um autor. E olha que rio-me bastantes vezes de muita merda que há para aí e que passa por «alta cultura».

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  10. Também estou contigo e com o Sade. O livro do Hesse é o «Narciso e Goldmundo.» Está perto do Leonard Cohen e do Kawabata, entre outros três ou quatro, à espera de permuta numa feira do livro daquelas acidentais... Acho que nem os trouxe. O Malamud já tá em lista de espera.

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  11. Compra o cânone do Bloom. Está lá isso tudo. Encontras no amazon.

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