«Professor de Direito da Universidade de Coimbra e especialista em liberdade de expressão,Jónatas Machado não tem dúvidas em afirmar que “não houve abusos” no tratamento jornalístico dado aos casos Freeport ou à licenciatura do primeiro-ministro — duas polémicas que motivaram duras reacções oficiais.
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“Mal seria se no caso Freeport não tivesse havido especulação sobre factos graves!”, defende Jónatas Machado, que acusa os tribunais portugueses de terem “uma visão demasiado restritiva” do conceito de liberdade de expressão e de informação, condenando sistematicamente jornais e jornalistas por abuso de liberdade de imprensa. Ora, defende Jónatas Machado, “a liberdade de expressão existe, precisamente, para proteger quem diz mal, quem critica e quem denuncia”. Para os outros casos, “as leis não seriam necessárias”.»
(Via Delito de Opinião.)
(Via Delito de Opinião.)
Para «os outros casos,» quando se anula a mínima ideia própria, se é «neutro», consentindo hipocritamente o stablishment, ou ainda se mascara a intenção com discursos stilnovistas, tanto faz ter nascido em democracia, num regime comunista ou num sistema feudal. Contentam-se em terem alguém a quem beijar a mão.
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