terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Do carrinho de bebé à bicicleta

Dei-me conta, desde há dois meses, do programa lindíssimo que é passear na cidade com os filhos. Quase atinjo a loucura de querer fazê-los. Levá-los aos baloiços, deixá-los andar de patins, skate, bicicleta, jogar à bola, aproveitar as praças e espaços amplos da cidade. Os portugueses não gostam muito de passear na rua. Fazem bem. É uma pena desperdiçar, pisando, a beleza do rendilhado da pedra talhada e formas desenhadas e que esburacam tanto. O bom tempo é uma constante (comparado com outras paragens) e não é preciso correr para a rua logo que faz um chisquinho de sol. O uso da bicicleta está relacionado directamente com uma falta de cultura tão importante como a ausência de outras: a cultura de ar livre. Tudo o que poderia dizer sobre as ciclovias em Lisboa ou o uso de bicicletas em Portugal está neste post da Luna que é uma rapariga com autoridade na matéria. Sobretudo deve-se respeitar o ciclista para que consiga circular em segurança (sem necessidade absoluta de ciclovias). É óbvio que um pessoal de Agronomia engendrar uma série de percursos mais medições de inclições, etc, é giro para quem gosta de mapear os percursos antes de percorrê-los com conta-quilómetros, mas é inútil para «o cidadão». Quanto à calçada portuguesa deixemos os carrinhos de bebés para rodar noutras superfícies bem mais cinzentas e lisas, como as placas de cimento dos passeios largos. Ou no chão polido do centro comercial, no caso português.

Sem comentários:

Enviar um comentário