segunda-feira, 4 de maio de 2009

Diário da guerra aos porcos

Não simpatizo com a expressão «cortar o mal pela raíz». Parece um lema de vida. É feio. Relacionar um mal com uma raíz é injusto. E é perigoso porque só se atende a uma variável, quando é sabido que o que mais existem é parasitas. Temos um exemplo curioso no Egipto. As autoridades decidiram fazer uma limpeza massiva de suínos. Eles pensam livrar-se com uma só medida de muitos trabalhos. Suponho que a decisão terá mais impacto na vida de milhares de porcos do que na vida das pessoas, porcas ou não. O poder egípcio não confia em cuidados mais simples e querem ficar de consciência tranquila. A OMS diz que a medida é desnecessária. Se tivéssemos noutra história talvez se devesse investigar se os governantes têm interesse na área da criação animal. Não importa. O que é mesmo difícil, mesmo não fazendo nada de bem ou mal, é conseguir uma consciência tranquila. E é um esforço desnecessário.

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