quarta-feira, 15 de abril de 2009

História simples

Presumo que fui outra vez influenciado pela raridade do momento. Mas continuo a acreditar que algo haveria a ganhar se todas as pessoas tivessem a sorte de poder estar com a bisavó de 95 anos, que mesmo vendo mal e ouvindo pior continua a reconhecer a família. «É como se fosse um bebé», diz a minha avó. E é muito bonita, é isso que retenho dos momentos que passei com ela. Não havendo essa sorte podia ao menos sobrar uma «consciência ética» da passagem do tempo. Saber que embora seja de difícil impacto na necessidade trágica de emoções a «história simples» é que vale.

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