quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Happy cycling

Num dos últimos percursos que fiz de bicicleta, ao contrário do que esperava, a velocidade média baixou. O objectivo: 100 quilómetros a uma velocidade decente. Por exemplo, não ser ultrapassado por outros ciclistas que parecem ir de mota. A Galicia só tem dois modos: ou se sobe ou se desce. Tenho subido cada vez mais rápido e é nas subidas que se consegue fazer a diferença. Porque apesar da chuva ser um tónico surpreendente é loucura acelerar nas descidas. Mas da última vez falhei. A dada altura pensei na tristeza que é saber tão pouco de árvores – e estava rodeado delas, diferentes e com várias tonalidades de verde, laranja e castanho. Por alguma razão desmotivei-me e entrei, por essa porta pouco evidente, nas regiões inferiores que impedem qualquer tipo de superação. Já em casa lembrei-me do caso oposto uns dias antes. Quando passei perto de uma mulher de mini-saia que passeava um pastor-alemão. Forcei a visão do paradoxo e logo consegui energia suplementar.

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