sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Francisco Casavella

Francisco Casavella tinha 45 anos e preparava um ensaio sobre a relação entre «paranóia» e «subliteratura», depois do seu último livro: Lo que sé de los vampiros. Tomei conhecimento do autor catalão há poucos meses quando lia o suplemento cultural da Voz de Galicia. Era um solitário dos bons e pode dizer-se que ainda começava. Gostei do facto de encarar a História como uma tragicomédia. Uma espécie de filosofia, paralela e subterrânea, com a qual também se podia aprender. A sua última crónica, Yo era una chica moderna, é disso exemplo. Morreu ontem de ataque cardíaco.

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