segunda-feira, 2 de junho de 2008

The National

Mais uma vez encontro acolhimento no Albergue dos Danados aqui, por favor, e com continuação aqui, muito obrigado. Involuntariamente comecei o domingo a ouvir Baby, we’ll be fine do hype do momento aqui na província mais atrasada da Ibéria: The National. Levantar-me por obrigação já é contra a natureza o suficiente. Acordei saído de um sonho em que cumprimento a filha de um patrão (vestida de branco e com ar arrogante) com um beijo na mão. Acordei com vontade de foder, confuso e com uma espécie de arritmia. Depois a colisão frontal com a «realidade». Inúmeras sms, o telefone não é um pacemaker. Por enquanto o coração ainda funciona mesmo com o telefone desligado. I’m so sorry for everything, repetia-se no tema do grupo que não quer ser pária. Por favor, não vamos querer saber a razão ou a emoção porque as gentes gostam daquilo. É uma forma fácil de inserção social. Entretém, passatempo inócuo, e volta-se para casa sem peso, melhor, sem nada na consciência. Segundo se sente por ali a desilusão não é bem verdade mas é a melhor luz ao fundo do túnel.

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