"Há uma carta da Clarice Lispector em que ela refere como um touro castrado se transforma em boi para demonstrar como é perigoso tolher os instintos que possuímos, ainda que os mais incômodos. Esses tempos assisti a um debate interessantíssimo no [blog da Cam], minha ruiva preferida, sobre a fodona x a mulherzinha que existe em todas nós. Sobre a necessidade que a gente tem, ou acha que tem, de adotar uma postura blindada, muderrrna, auto-suficiente e independente sem nunca pedir colo, sem desesperar, sem nunca ficar desamparada e precisar de apoio. Depois chora escondida, vai à analista, toma ansiolítico. A discussão acabou concluindo de que somos sim mulherzinhas e daí. Somos também mulherzinhas, ponto. Com relógio biológico, TPM, inseguranças. Quem nos quiser que leve o pacote completo."
A citação é das Megeras Magérrimas.
Sim, somos tudo isso e mais qualquer coisa. Donde, fascinantes. ;)
ResponderEliminarTambém digo que sim.
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