segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Movimento

É à mudança constante de lugar que pertenço. Ao dinamismo das ideias, que se transformam, não há caminhos únicos. A fluidez pode ser provocada. Associações livres, metade do que digo prende-se com aquela coisa que o Freud teorizava e o Sérgio Godinho cantava: isto anda tudo ligado. Exemplo básico: quem não gosta da Scarlett Johanssen, mulheres, não deve servir de grande objecto no sentido da exploração sexual. Mais: quem não alcance esta ideia tão simples não só é dura de foder como tenta ocultar o facto ao vasto mundo percorrendo para isso tortuosos caminhos. Mais ainda: quem se ofende por ter utilizado termos como «objecto» e «explorar o sexo», que é o acto mais digno a que um homem e uma mulher se podem entregar, tendo conseguido primeiro, evidente, rir juntos a bom rir uma boa dúzia de vezes é porque, não me alongo, já se percebeu a ideia, etc, etc, não sou pago para isto.

2 comentários:

  1. Pois. Este post é sobre coerência, metamorfose, incoerência e a beleza dela, percursos paralelos, poder voltar atrás sem necessidade de retrocedermos... etc, etc... Eu e a mania de descodificar. ;)

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